A GSS será a principal instituição responsável pelo desenvolvimento da Primeira Missão Piauiense à Estratosfera.

Esta missão será desenvolvida em parceria com o Programa Cidade Olímpica Educacional e tem como principal objetivo o desenvolver e testar tecnologias para a exploração do espaço e observação da Terra. Além da GSS, neste projeto trabalharão equipes de professores e alunos do IFMA, IFPI e UFMA.

Ao longo da história o ser humano tem sempre procurado explicações para diversos fenômenos observados na natureza. De fato, a curiosidade faz parte da natureza humana desde os tempos mais remotos. Neste contexto temos o desenvolvimento da Ciência como uma das grandes conquistas do ser humano e, vale a pena lembrar que “Exatidão” e “Clareza” são concebidos como uma das principais características do pensamento científico, ou dito de outra forma, ideias científicas procuram ser exatas e claras a fim de proporcionar condições de as verificarmos e replicarmos com o propósito de tais conhecimentos serem compartilhados geração após geração.

Conceito artístico da sonda que fará parte da primeira missão estratosférica do Piauí. Créditos: GSS/Luis Flavio.

Diante deste cenário, foi criada em 2014 por estudantes de graduação em Física do Instituto Federal do Piauí, a GSS (Gráviton Scientific Society), na qual sempre se destacou no trabalho de alfabetização e divulgação científica. Palestras presenciais em auditórios, palestras virtuais com especialistas em divulgação científica, observações astronômicas com uso de telescópios acessível à população, entre outras atividades, são algumas das ações desenvolvidas ao longo destes 7 (sete) anos de existência. Ressaltamos que mesmo em tempos de pandemia a GSS não interrompeu o seu trabalho de divulgação da Ciência, sempre promovendo encontros e palestras virtuais mantendo assim a chama acesa nestes propósitos de divulgação científica.

Mantendo a tradição e os motivos para o qual foi criada, a GSS apresenta a “Primeira Missão Piauiense à Estratosfera”.  Trata-se, portanto, do primeiro projeto de desenvolvimento de uma sonda espacial do Piauí. Destacamos que a importância de se estudar a estratosfera com o lançamento de um satélite impulsionará a criação de um programa espacial piauiense. A escolha da estratosfera se justifica pelos motivos que nesta região de nossa atmosfera ocorrem fenômenos fundamentais para a existência e manutenção da vida em nosso planeta e, obtendo uma melhor familiarização com este ambiente podemos ajudar no trabalho de conscientização da população no que diz respeito à preservação do meio ambiente.

Diversos são os desafios que temos pela frente. Mas, como enfatizado no início, a curiosidade é inerente à natureza humana, a busca pelo conhecimento, a vontade de enxergar mais longe, o pioneirismo, o espírito científico, é tudo isso que move a GSS. E não mediremos esforços em colocar esta missão em prática. Um dos objetivos deste projeto é o de motivar os jovens estudantes piauienses a estar envolvidos nas etapas de aplicação da missão.

O helicóptero Ingenuity da NASA sobrevive por conta própria à primeira noite fria de Marte

Uns dos principais desafios de qualquer sonda espacial que vai explorar  a superfície de Marte é passar pelas frias temperaturas de Marte. Esta prova o helicóptero Ingenuity da NASA já passou, ele sobreviveu à primeira noite depois de ser deixado na superfície de Marte pelo rover Perseverance da NASA, o qual  é um marco importante para o pequenos helicóptero.


O helicóptero Ingenuity da NASA pode ser visto em Marte pela câmera traseira do rover Perseverance em 4 de abril de 2021, o 44º dia marciano, ou sol da missão. Créditos: NASA / JPL-Caltech.

  

As temperaturas noturnas na cratera de Jezero podem cair até 130 graus Fahrenheit negativos (90 graus Celsius negativos), o que pode congelar e quebrar componentes elétricos desprotegidos e danificar as baterias a bordo necessárias para o voo. Sobreviver naquela primeira noite depois de ser implantado de onde estava preso à barriga do rover Perseverance da NASA em 3 de abril é um marco importante para o helicóptero de 4 libras (1,8 kg). Nos próximos dias, o Ingenuity será a primeira aeronave a tentar um voo motorizado e controlado em outro planeta.


“Esta é a primeira vez que o Ingenuity está por conta própria na superfície de Marte”, disse MiMi Aung, gerente de projeto do Ingenuity no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia. “Mas agora temos a confirmação de que temos o isolamento certo, os aquecedores certos e energia suficiente em sua bateria para sobreviver à noite fria, o que é uma grande vitória para a equipe. Estamos entusiasmados em continuar a preparar o Ingenuity para seu primeiro teste de voo. ”


Conceber uma nave pequena o suficiente para caber no rover, leve o suficiente para voar na fina atmosfera de Marte, mas resistente o suficiente para suportar o frio marciano apresentou desafios significativos. Para garantir que o painel solar no topo dos rotores do helicóptero pudesse começar a receber luz solar o mais rápido possível, o Perseverance foi instruído a se afastar do Ingenuity logo após implantá-lo.


Até o helicóptero colocar suas quatro pernas na superfície marciana, a Ingenuity permaneceu presa à barriga do rover, recebendo energia do Perseverance, que pousou na cratera de Jezero em 18 de fevereiro. O rover serve como um retransmissor de comunicação entre a Ingenuity e a Terra, e usará seu conjunto de câmeras para observar as características de voo do helicóptero movido a energia solar do “ Van Zyl Overlook ”.


A única missão da Ingenuity, uma demonstração de tecnologia, é realizar testes de voo na fina atmosfera de Marte; o helicóptero não carrega instrumentos científicos. Em 30 dias marcianos, ou sóis (um dia marciano dura 24,6 horas), na superfície, o Ingenuity completará seus testes, e a exploração científica da cratera de Jezero pelo Perseverance entrará em alta velocidade.


Em 4 de abril, o Perseverance fez o downlink das primeiras imagens do helicóptero na superfície de Marte. Tiradas pela câmera traseira esquerda do veículo espacial, usada para evitar riscos, a imagem mostra as pás do rotor do helicóptero ainda alinhadas umas sobre as outras (uma configuração usada para economizar espaço durante a viagem a Marte) e suas quatro patas firmemente plantadas na superfície de Marte.


Nos próximos dois dias, o Ingenuity coletará informações sobre o desempenho dos sistemas de energia e controle térmico, agora que o pequeno helicóptero está sozinho no ambiente de Marte. Essa informação será usada para ajustar o sistema de controle térmico do Ingenuity para ajudá-lo a sobreviver às noites adversas de Marte durante todo o período de experiência de voo.


O helicóptero Ingenuity da NASA pode ser visto em Marte pela câmera traseira do rover Perseverance em 4 de abril de 2021, o 44º dia marciano, ou sol da missão. Créditos: NASA / JPL-Caltech.


Se tudo acontecer conforme esperado com os testes, nos próximos dias acontecerá o primeiro voo do pequeno helicóptero na superfície de Marte. Aqui na Terra continuamos na expectativa e desejando o sucesso da missão. 

Fonte: NASA

Professor que orientou equipe teresinense vencedora do desafio de Satelites na SNCT do MCTI é membro efetivo da GSS

Estudantes do Programa Cidade Olímpica Educacional sobem ao 1° lugar do pódio no desafio de Satélites artificiais do MCTI na categoria Ensino Fundamenal II .

Os alunos do COE trouxeram para Teresina uma premiação inédita e relevante do ponto de vista científico e social.

Fonte: Programa Cidade Olímpica Educacional.

A equipe Cidade Olímpica Educacional liderada pelo professor Edwar Dávila Montenegro que é membro fundador da Graviton Scientific Society, voou alto e conquistou o primeiro lugar geral na modalidade Satélites e Inteligência Artificial – categoria Ensino Fundamental II. O feito se deu durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que aconteceu entre os dias 19 e 23 deste mês e contou com a participação de 114 equipes de todo o Brasil, inscritas nas modalidades: satélites artificiais, Arte Espacial e Aplicação de Satelites.
A equipe liderada pelo professor Edwar, desenvolveu um projeto que propõe o uso de CubeSat’s e uma Inteligência Artificial para gerenciar e processar a base de dados de observações dos satelites com o intuito de localizar queimadas e desmatamento ilegal ao longo do território brasileiro.

O projeto venceu o desafio proposto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, galgando o primeiro lugar entre todas as equipes do Brasil.
“Esse resultado alcançado por nossa equipe, além de ser um feito inédito, é de suma importância para a Ciência em nossa cidade e no Brasil de modo geral, dada a relevância da temática abordada como também por inserir o segmento jovem de Ensino Fundamental nesse circuito da pesquisa científica” – Pontua Edwar Dávila.


E os resultados conseguidos por alunos de escolas da Prefeitura de Teresina não param por aí, na categoria Arte Espacial, com um Conto de ficção Científica, a equipe de Língua Portuguesa do Programa Cidade Olímpica Educacional, conquistou o 3º lugar. Orientados pelos professores José Orlando e Carlos André, os alunos responderam ao desafio de criar um conto narrando histórias sobre transformações climáticas na cidade e os efeitos dessas transformações.
As equipes participantes da competição destacam o apoio recebido dos professores e colegas durante a jornada – “Sou muito grata pelo apoio do professor Edwar, e estou muito feliz com o resultado”. – destacou Maria Eduarda, integrante da equipe vencedora do desafio.

Texto escrito pelo Prof. Carlos André – Programa Cidade Olímpica Educacional

Fonte: MCTI

Evento organizado pela Graviton Scientific Society contará com a participação do Presidente da Agência Espacial Brasileira.

Evento organizado pela Graviton Scientific Society contará com a participação do Presidente da Agência Espacial Brasileira.

A Semana Mundial do Espaço acontece anualmente entre os dias 4 e 10 de Outubro. Qual seria o motivo por trás de uma comemoração a uma Semana Mundial do Espaço? Primeiramente, se trata de uma celebração internacional relacionadas às contribuições da ciência e da tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana. A Semana Mundial do Espaço também é um momento na qual temos em todo o mundo diversos eventos e programas educacionais, todos relacionados ao espaço.

As datas destinadas à Semana Mundial do Espaço, qual seja, 4 a 10 de Outubro, são uma lembrança de alguns acontecimentos marcantes da era espacial. No dia 4 de Outubro de 1957 foi lançado o Sputinik I – o primeiro satélite terrestre construído pelo homem. O Tratado de Exploração Pacífica do Espaço foi assinado pelos estados membros da ONU no dia 10 de Outubro de 1967.

O Tratado de Exploração Pacífica do Espaço, acima citado, define o espaço como uma fronteira humana cuja exploração deve ser uma avenida para a cooperação internacional. Dentre outras coisas, o Tratado afirma que:

  • As nações não podem fazer reivindicações territoriais sobre o espaço sideral.
  • A Lua e outros corpos celestes serão usados ​​exclusivamente para fins pacíficos.
  • Os astronautas são os enviados de toda a humanidade.
  • Os países são responsáveis ​​por suas atividades espaciais nacionais, quer sejam realizadas por entidades governamentais ou não governamentais.
  • Os países são responsáveis ​​pelos danos causados ​​por seus objetos espaciais.
  • Os países devem evitar a contaminação nociva do espaço e dos corpos celestes.

Neste ano de 2020 não poderia ser diferente. A Semana Mundial do Espaço ocorrerá, embora estejamos enfrentando uma crise sanitária que nos priva de atividades presenciais.

A Gráviton Scientific Society (GSS), mantendo a tradição de sempre estar à frente no que diz respeito, a divulgação, organização e realização de eventos científicos, será pela segunda vez responsável pela organização deste evento, por conta do distanciamento social, este ano será 100% online. Veja a programação logo abaixo. Um dos momentos mais esperados desta Semana Mundial do Espaço 2020 é a palestra de Carlos Augusto Teixeira de Moura – Presidente da Agência Espacial Brasileira.

Outros destaques da programação são: uma palestra com o prof. Marcelo Zurita membro da BRAMON e da Sociedade Paraibana de Astronomia. Um bate-papo sobre antrofotografia com Aluisio Andrade, membro da GSS. Minicurso de Introdução à Astronomia com Irapuan Filho membro da GSS, Palestra sobre o projeto Observatório Itinerante com o prof. Jussiê Soares, membro da GSS. Além de outras atrações. A GSS tem o orgulho de organizar este evento e todos estão convidados a acompanhar no conforto de seus lares.

Os participantes que assistirem a 70% da programação terão direito a um certificado com carga horária de 20.h.

LINK DO EVENTO:

https://youtu.be/iIMbvCbEVy0

Fontes:

https://share.america.gov/pt-br/owns-moon-doon-day-america/

À procura do cometa Neowise no céu de Teresina

Uma equipe da Graviton Scientific Society consegue observar com exito o cometa Neowise em 22/07/2020.

CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA A PARTIR DE OBSERVAÇÕES CUIDADOSAS

Contemplar a natureza sempre é um evento ímpar. Presenciar as leis da Física em ação nos faz agradecer o trabalho de pensadores e cientistas ao longo dos séculos.

Aristarco de Samos, astrônomo e matemático grego, por volta do século III a. C., conseguiu determinar o tamanho da Lua a partir da sombra da Terra na Lua, durante um eclipse lunar.

Os físicos Gilson Silva e Francisco Peixoto durante a observação do cometa Neowise. Créditos: Graviton Scientific Society

Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês, construiu o melhor observatório da era pré-telescópica e fez diversas observações astronômicas anotando dados em tabelas. Dados estes extremamente precisos para observações sem qualquer instrumento óptico.

Johanes Kepler, matemático alemão, contemporâneo de Tycho Brahe, com uma habilidade matemática fora do comum e a partir das tabelas de Tycho Brahe consegue deduzirt as leis dos movimentos planetários, hoje conhecidas como as Leis de Kepler. Estes são alguns exemplos de como a Ciência é construída ao longo dos séculos.

EQUIPE DA GSS CONSEGUE OBSERVAR O COMETA NEOWISE

Realizamos a observação na tarde do dia 22 de julho. Iniciamos a montagem do telescópio as 17h: 30 min. Em uma região aberta do aeroporto internacional de Teresina sobre prévia autorização da direção do referido aeroporto e seguindo todas as recomendações das autoridades sanitárias e da Organização Mundial De Saúde no que diz respeito à pandemia da Covid 19.


Os físicos Francisco Peixoto e Edward Montenegro durante a observação do cometa Neowise. Créditos: Graviton Scientific Society

Com o propósito de evitar aglomerações, apenas três integrantes de nossa equipe estiveram presentes nesta observação, todos utilizando máscaras e respeitando o distanciamento social e com o telescópio adequadamente higienizado.

No geral tratou-se de uma atividade das mais desafiadoras que temos notícia. A região da cidade de Teresina, nesta época do ano, não dispõe de um céu propício para observação em virtude de queimadas muito frequentes. Tentamos sem sucesso até as 19 horas, algumas nuvens bloqueavam parte da região do céu no qual o cometa estaria passando. Ainda outro fator nos atrapalhou nesta observação foi o fato de o cometa está passando quase que na linha do horizonte e após o horário das 19 horas as luzes da cidade atrapalhavam nossa observação.

Foto do cometa Neowise. A foto foi feita com um Smartphone a partir da ocular de um telescópio de 90 mm
Créditos: Graviton Scientific Society

Mas compreendemos que atividades científicas de fato tem suas características e dificuldades inerentes, que de certa forma estamos acostumados a lidar. Nossa intenção seria conseguir fotos do cometa a partir da lente ocular do telescópio refrator de 90 milímetros de abertura a partir da câmera de um telefone celular de um de nossos integrantes.

Para nossa felicidade conseguimos visualizar o referido cometa por volta das 19:15. No entanto, por seu fraco brilho e por conta da poluição luminosa não conseguimos tirar a foto que desejávamos. Nós até conseguimos uma foto, mas esta não ficou nítida. No entanto, nossa equipe (Gráviton Scientific Society) não desiste assim tão fácil, continuaremos à caça do cometa nos próximos dias, mesmo sabendo que a cada dia a sua visualização ficará cada vez mais difícil, pois o cometa já está em seu caminho de volta, portanto afastando-se cada vez mais do Sol. Continuaremos tentando até o dia 30 de Julho, que é a previsão de visualização do cometa a partir de nosso planeta.

Francisco Peixoto, membro da Gráviton Scientific Society desde sua fundação no ano de 2014 relata acerca da observação do cometa N:

“A Lua estava com muito boa visibilidade e seguindo orientações repassadas pelos outros membros da GSS, após uma certa insistência… Edward (com sua habilidade admirável) conseguiu visualizar, confirmamos eu e Gilson que a imagem correspondia a algo diferente de tudo que já observamos, com cuidado e a configuração certa do celular consegui fotografar. Busquei as fotos que tinha recebido ontem e ao comparar na mesma proporção…. tive certeza que conseguimos, visualizamos e fotografamos o COMETA, desmontamos o esquipamento e ao verificar os comentários de outros que buscavam a observação e fotos, comemoramos nossos esforços foram recompensados!”

A Gráviton Scientific Society compartilha e incentiva trabalhos colaborativos para o progresso da Ciência. Desta forma se constrói o conhecimento científico, tijolinho por tijolinho, geração após geração.

O dia 22 de Julho de 2020 ficará marcado na história de nossa Sociedade Científica pela tentativa, com sucesso, de observar a passagem do cometa Neowise.

Para saber mais detalhes sobre o cometa Neowise leia a matéria produzida em nosso site neste link http://gss1.org/?p=1011.

Após estes resultados, finalizamos as observações no horário das 19:40 já ansiosos por futuras observações e ainda aguardando a oportunidade contemplarmos a natureza em seu mais puro esplendor.

REFERÊNCIAS

http://plato.if.usp.br/1-2003/fmt0405d/apostila/helen8/node16.html
https://jornal.usp.br/atualidades/tycho-brahe-revolucionou-a-astronomia-muito-antes-do-telescopio/
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2020/01/quem-foi-johannes-kepler-um-dos-astronomos-mais-importantes-da-historia.html

O Trânsito de Mercúrio.

Em Astronomia, denominamos “Trânsito Planetário” ao fenômeno no qual um planeta passa “na frente” de um outro corpo celeste, segundo o ponto de vista de um determinado observador. Uma situação particularmente interessante ocorre quando um Planeta passa “na frente” do Sol. Somos capazes de observar o trânsito dos Planetas Interiores (Mercúrio e Vênus) pela nossa estrela, o Sol.

Sistema Solar: Mercúrio e Vênus são os dois planetas mais próximos do Sol, seguidos pela Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, nesta ordem.

 

O primeiro registro do trânsito de um planeta pelo Sol data de 1631, realizado pelo astrônomo francês Pierre Gassendi ( 1592-1655), que observou  Mercúrio transitar pela nossa estrela. O próprio Gassendi teve a oportunidade de ser também o primeiro a observar o trânsito de Vênus, que naquele ano ocorrera alguns meses depois, no entanto, condições climáticas desfavoráveis impediram o feito, conseguido apenas em 1639 por Jerimiah Horrocks e William Crabtree.

Um caso mais raro de trânsito é aquele no qual um planeta passa na “frente” de outro. O próximo evento deste tipo está previsto para o dia 22 de novembro de 2065, quando Vênus “transitará” por Júpiter (já sendo estraga prazeres, este fenômeno astronômico ocorrerá muito próximo do Sol, segundo visto da Terra, de modo que sua observação será muito difícil).

Em 3 de junho de 2014, o Rover Curiosity , nosso embaixador em solo marciano, observou pela primeira vez o trânsito de um planeta (de novo Mercúrio) a partir da superfície de um outro planeta que não a Terra. Pode-se assistir a um pequeno vídeo gravado pelo próprio Curiosity no site http://www.iflscience.com/space/curiosity-observes-first-transit-another-world (Acesso em 06/05/2016).

No trânsito, o corpo que está mais próximo é muito menor do que aquele que está mais distante (Mercúrio e Sol ou Vênus e Sol, por exemplo), o inverso do Trânsito é o fenômeno da “Ocultação”, quando o corpo mais próximo é muito maior do que aquele que se encontra mais distante.A seguir temos representado um sistema com uma estrela e um planeta orbitando-a (também serviria se fosse um planeta e um satélite, por exemplo), onde ficam claros os dois fenômenos, o Trânsito, quando o planeta passa na frente da estrela e a ocultação, quando o planeta passa “atrás” da estrela.

Trânsito e ocultação.

No próximo dia 09, seremos presenteados mais uma vez com o Trânsito do planeta Mercúrio pelo Sol, tal como observado por Gassendi. Além de ser um belo espetáculo, teremos uma ótima oportunidade para perceber o gigantismo de nossa estrela, já que Mércurio tem diâmetro de aproximadamente 4900 km e, no entanto, parecerá apenas um pontinho em comparação com o Sol.

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Trânsito de Mercúrio em 10 de novembro de 1973

Mais informações:

http://inspirehep.net/record/842679/plots

https://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Gassendi

https://en.wikipedia.org/wiki/Transit_(astronomy)

http://www.iflscience.com/space/curiosity-observes-first-transit-another-world

Sobre o autor do texto

pp (1)
Professor Irapuan Filho
IFMA-Campus Codó\SEEDUC-MA\GSS\CAC- Clube de Astronomia de Codó

 

 

 

 

 

Teresina é representado em Encontro de Física e Astronomia da UFSC

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João Evangelista Steiner e Edward Montenegro

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Edward Montenegro, falando do projeto “De olho no céu de Teresina”, durante seminário na UFSC

O estudante Edwar Montenegro, do curso de Licenciatura em Física do Campus Teresina Central e atual presidente de GSS, foi destaque no IV Encontro de Física e Astronomia, ocorrido de 22 a 26 de fevereiro, no Campus Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com a orientação do professor do IFPI-Teresina Central, Ayrton Vasconcelos Lima, Montenegro apresentou o seminário “A Observação Astronômica como Ferramenta Motivadora para o Ensino-Aprendizagem em Física”. Ele foi o único estudante da graduação a apresentar trabalho na categoria seminários.

O interesse dos participantes do evento sobre o trabalho se deu devido à forma simples como é feita a abordagem do estudo de física, utilizando o céu como laboratório para observar e discutir alguns fenômenos e leis da física. Edwar fundamentou seu estudo nas experiências realizadas no projeto “De Olho no Céu de Teresina” desenvolvido no Campus Teresina Central.

 

Fonte: IFPI

A GSS participa de atividades educativas na colônia de férias do Lagoas do Norte

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Voluntários da GSS, no projeto “Colonia de Ferias do Lagoas do Norte”

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Voluntários da GSS, no projeto “Colonia de Ferias do Lagoas do Norte”

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Voluntários da GSS, no projeto “Colonia de Ferias do Lagoas do Norte”

Férias também é época de aprender. E, na Colônia de Férias do Parque Lagoas do Norte, cerca de 300 crianças participam de diversas atividades educativas sem deixar as brincadeiras de lado.
Junto aos jogos recreativos, as crianças aprendem de tudo um pouco: como combater o Aedes aegypti, como funciona o aeroporto e os cuidados que aqueles que moram no entorno devem ter e astronomia. Na tarde de terça-feira (26), por exemplo, um grupo de crianças produziu seu próprio foguete e descobriu qual a sua utilidade.
A pequena Isadora da Silva, de oito anos, é uma das crianças que participam da colônia. Ela elenca o que aprendeu durante os primeiros dias de atividades: “Já sei como lança um foguete, como combater o mosquito da dengue. Estou gostando muito”, afirma. Ana Caroline Almeida, de nove anos, já dá uma aula para os amigos e familiares sobre como combater o Aedes aegypti. “Chego em casa e já conto sobre o que aprendi”, diz.
Os pais, que acompanham os filhos durante as atividades, apoiam a iniciativa da Colônia de Férias. “Está sendo muito legal a colônia, a forma como os assuntos são passados para as crianças. Todos os dias meu filho conta o que aprendeu e ensina um pouco também para todos”, conta Solange Gonçalo, mãe do garoto Kauã Santiago. Ela e o filho moram no Pedra Mole, zona Leste de Teresina, e se deslocam para o Parque Lagoas do Norte.
A GSS teve uma participação especial durante o evento com uma oficina de foguetes construídos com garrafas pet e outros materiais recicláveis.
FONTE: PMT

Eclipse Lunar do dia 27/09/2015 será acompanhado pela equipe do projeto “De Olho no céu de Teresina”

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Em 27 de setembro de 2015, acontecerá um “eclipse lunar”, que é um fenómeno celeste que ocorre quando a Lua penetra totalmente ou parcialmente no cone de sombra projetado pela Terra, em geral sendo visível a olho nú. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos. Neste acontecimento não poderia ser diferente, a Graviton Scientific Society em Parceria com o Instituto Federal do Piauí, o Teresina Hacker Clube e a Oculares Net, estão oferecendo 15 vagas para as pessoas que desejem acompanhar o fenômeno com a equipe do projeto: “de Olho no Céu de Teresina”

 Fenômeno

Às 22:07h (Horário de Brasília) a Lua vai começar a adentrar a parte mais escura da sombra da Terra, chamada de umbra, de modo que será possível vê-la “sumir” no céu. A partir das 23h11 ela estará totalmente encoberta, adquirindo o tom avermelhado característico dos eclipses totais. O satélite vai passar pouco mais de uma hora com esse aspecto, e, à 00h23, começa a sair da sombra, em um processo que vai até a 1h27 da madrugada do dia 28. O eclipse só deve chegar ao fim cerca de uma hora mais tarde – essa última fase, quando a Lua está saindo da parte mais clara da sombra, dificilmente é vista a olho nu.

Esquema representativo de um eclipse solar. As dimensões dos astros não se encontram à escala. Créditos: astro.up.pt

Horário e inscrições

As pessoas que conseguirem as vagas devem comparecer ao estacionamento do IFPI – Teresina Central – Prédio B, às 21:45h do dia 27 de setembro de 2015 (horário de Brasília). Para participar basta preencher o seguinte formulário e esperar a confirmação que será enviada por e-mail ou Telefone.

 

2ª Edição do projeto “De olho no céu de Teresina”, tem recorde de público adolescente

A 2ª Edição do projeto “De olho no céu de Teresina” aconteceu no sábado 27 de junho de 2015 e teve como atrativos principais para se observar a Lua, Júpiter, Vénus e Saturno.

Nesta edição teve como convidados especiais alunos de escolas da rede municipal de ensino de Teresina, alunos do IFPI, entre outros. O evento foi realizado no horário entre as 18:00 e 21:00 horas, no estacionamento do prédio B do IFPI- Teresina Central.

Lembrando mais uma vez para os amantes da astronomia que:Durante as atividades de observação acontecem explanações sobre a história e uso do telescópio, bem como descrições sobre os corpos celestes a serem observados.

As observações são abertas ao público (menores de 15 anos devem ser acompanhados por responsável) e acontece duas vez por mês, no sábado. Para cada dia de observação serão ofertadas 30 vagas, no horário de 17 às 21 horas. Inscrições serão realizadas através deste link http://gss1.org/?page_id=492#comment-30; E-mail:[email protected] ou no telefone: (86) 98871-5379.

 

 

 

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De olho no céu de Teresina, é um projeto desenvolvido pelo IFPI/THC/GSS

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De olho no céu de Teresina, é um projeto desenvolvido pelo IFPI/THC/GSS