O Natal é uma época simbólica que costuma trazer a abordagem de diversos aspectos, sendo os bíblicos e humanísticos os mais debatidos. Pois bem, saibam que faremos aqui uma abordagem que escapará do que é de costume: uma abordagem científica. No caso, falaremos da famosa “Estrela de Belém”, também conhecida como “Estrela de Natal” ou “Estrela Guia”, que costuma ser destaque no que diz respeito à sua importância religiosa para a humanidade, pois teria revelado o nascimento de Jesus aos 3 Reis Magos e teria os guiado até Belém.
Pois bem, para alguns cientistas, o que ocorreu à época (a observação do ponto extremamente brilhante no céu) pode ter sido resultado da visualização do Cometa Halley, outros, de uma ocultação de Júpiter pela Lua. São diversas as tentativas de se explicar a origem da “Estrela de Belém”, o que amplia a imaginação de estudiosos das diversas áreas do conhecimento.
Segundo alguns cientistas, será possível observar uma das possibilidades para a ocorrência do fenômeno em destaque: Tal estrela seria resultado de um alinhamento entre 2 planetas do Sistema Solar: Júpiter e Saturno. Não é incomum a ocorrência desse tipo de conjunção (costuma ocorrer a cada 20 anos), no entanto, a aproximação que acontece em dezembro, é excepcionalmente rara, pois a última vez em que eles estiveram tão próximos foi no ano de 1226.
O fato é que, independentemente da real história da Estrela de Belém, nós do Graviton estaremos de olho em mais esse importante fenômeno da natureza, que ocorrerá entre os dias 16 e 21 de dezembro, em horizontes abertos, após o pôr do sol. Portanto, de olho no céu, nobres curiosos!!!!!!
Evento organizado pela Graviton Scientific Society contará com a participação do Presidente da Agência Espacial Brasileira.
A
Semana Mundial do Espaço acontece anualmente entre os dias 4 e 10 de Outubro.
Qual seria o motivo por trás de uma comemoração a uma Semana Mundial do Espaço?
Primeiramente, se trata de uma celebração internacional relacionadas às contribuições
da ciência e da tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana. A
Semana Mundial do Espaço também é um momento na qual temos em todo o mundo
diversos eventos e programas educacionais, todos relacionados ao espaço.
As
datas destinadas à Semana Mundial do Espaço, qual seja, 4 a 10 de Outubro, são
uma lembrança de alguns acontecimentos marcantes da era espacial. No dia 4 de
Outubro de 1957 foi lançado o Sputinik I – o primeiro satélite terrestre
construído pelo homem. O Tratado de Exploração Pacífica do Espaço foi assinado
pelos estados membros da ONU no dia 10 de Outubro de 1967.
O
Tratado de Exploração Pacífica do Espaço, acima citado, define o espaço como
uma fronteira humana cuja exploração deve ser uma avenida para a cooperação
internacional. Dentre outras coisas, o Tratado afirma que:
As nações não podem fazer
reivindicações territoriais sobre o espaço sideral.
A Lua e outros corpos
celestes serão usados exclusivamente para fins pacíficos.
Os astronautas são os
enviados de toda a humanidade.
Os países são responsáveis
por suas atividades espaciais nacionais, quer sejam realizadas por
entidades governamentais ou não governamentais.
Os países são responsáveis
pelos danos causados por seus objetos espaciais.
Os países devem evitar a
contaminação nociva do espaço e dos corpos celestes.
Neste
ano de 2020 não poderia ser diferente. A Semana Mundial do Espaço ocorrerá,
embora estejamos enfrentando uma crise sanitária que nos priva de atividades
presenciais.
A
Gráviton Scientific Society (GSS), mantendo a tradição de sempre estar à frente
no que diz respeito, a divulgação, organização e realização de eventos
científicos, será pela segunda vez responsável pela organização deste evento,
por conta do distanciamento social, este ano será 100% online. Veja a
programação logo abaixo. Um dos momentos mais esperados desta Semana Mundial do
Espaço 2020 é a palestra de Carlos Augusto Teixeira de Moura – Presidente da
Agência Espacial Brasileira.
Outros
destaques da programação são: uma palestra com o prof. Marcelo Zurita membro da
BRAMON e da Sociedade Paraibana de Astronomia. Um bate-papo sobre
antrofotografia com Aluisio Andrade, membro da GSS. Minicurso de Introdução à
Astronomia com Irapuan Filho membro da GSS, Palestra sobre o projeto Observatório
Itinerante com o prof. Jussiê Soares, membro da GSS. Além de outras atrações. A
GSS tem o orgulho de organizar este evento e todos estão convidados a
acompanhar no conforto de seus lares.
Os participantes que assistirem a 70% da programação terão direito a um certificado com carga horária de 20.h.
O ser humano, na busca incansável por evidências de vida fora do planeta Terra, agora tem mais uma possibilidade: a de vida extraterrestre no planeta Vênus. Ao menos é o que dizem alguns dos cientistas que atuaram na pesquisa intitulada “Phosphine gas in the cloud decks of Venus”, publicada na revista Nature Astronomy. A pesquisa aponta a descoberta do gás fosfina na atmosfera de Vênus: trata-se de um composto que existe também na atmosfera terrestre, e que é produzido por micróbios anaeróbicos (que não precisam de oxigênio) ou pela atividade industrial. Em Vênus, os cientistas acreditam que ele pode ter origem em processos fotoquímicos ou geoquímicos desconhecidos. Os cientistas destacam que não conseguiram identificar a fonte. “Há duas possibilidades: pode haver alguma reação completamente desconhecida que está criando fosfina em Vênus, ou, a mais excitante, pode ser vida”, explicou William Bains, pesquisador do MIT.
Planeta Vênus Créditos: NASA/JPL-Caltech
Evidentemente que esse tipo de descoberta sempre empolga a todos nós amantes das ciências da natureza. No entanto, os cientistas deixam claro que outras observações de Vênus são necessárias para explorar a origem da fosfina na atmosfera do planeta. Segundo Sara Seager – MIT, a equipe está procurando por sinais de vida em exoplanetas, e por gases que não esperamos que estejam lá, e há muitas missões em busca de potenciais sinais de vida em nosso Sistema Solar. Além disso, a astrônoma espera que a descoberta motive futuras missões focadas em Vênus, planeta que estava praticamente esquecido pela comunidade científica.
É com profundo pesar, que o Graviton Scientific Society (GSS), comunica o falecimento de João Steiner (1950 – 2020). Graduado em física pelo Instituto de Física da USP (1973), cursou o mestrado e o doutorado em Astronomia na mesma universidade. Fez estágio de pós-doutorado no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Estudava astrofísica estelar e núcleos ativos de galáxias. Steiner foi secretário-geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), ocupou a Secretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e dirigiu o IEA de 2004 a 2007. O grupo GSS se solidariza com familiares, amigos e alunos.
Visando ampliar seus estudos e descobertas, a NASA vai em busca de mais uma façanha: o envio de mais um Rover à Marte. Trata-se do “Perseverance” ou “Perseverança”, nome escolhido após ampla consulta. A sugestão do nome vencedor veio de Alexander Mather, aluno da sétima série de uma escola do Estado da Virgínia. Sua sugestão foi a escolhida entre 28 mil inscrições feitas por estudantes dos EUA. Outros nomes como Endurance, Promise, Vision, Clarity, Courage também foram cotados.
Rover Perseverance à bordo da sonda MARS 2020 (imagem ilustrativa) Créditos: NASA
A sonda Mars 2020 com seu Perseverance Rover será lançada em um foguete do tipo Atlas V-541, a partir do Complexo de Lançamento 41 na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. O Atlas V é um dos maiores foguetes disponíveis para vôos interplanetários. Este é o mesmo tipo de foguete que lançou o InSight e o Curiosity to Mars. O veículo de lançamento é fornecido pela United Launch Alliance, Centennial Colorado. A primeira oportunidade de lançamento começa entre 4h50 PDT / 7h50 EDT em 30 de julho. O período de inicialização é de aproximadamente três semanas, de 30 de julho a 15 de agosto. A duração da janela de inicialização diária varia de dia para dia. As janelas de lançamento duram aproximadamente duas horas, com uma oportunidade única de lançamento a cada cinco minutos. Logicamente que nós do Graviton acompanharemos de perto o evento. O link a seguir traz uma contagem regressiva para o lançamento, bem como outras informações para que você fique por dentro de cada passo da missão, além de detalhes gerais a respeito da missão. Go to Mars!!!!!!!!!
A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) é uma Agência do governo Federal dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Temos duas datas a lembrar sobre a NASA. Esta agência foi criada por decreto presidencial no dia 29 de julho de 1958, sendo esta a data de aniversário de sua criação. O decreto que a criou foi assinado pelo então presidente dos Estados Unidos Dwight David Eiseenhower. A segunda data se trata do início de fato de suas operações, a saber, 1° de Outubro do mesmo ano, passando a ser a sua data oficial de Aniversário.
Dwight David Eiseenhower (1890-1969)
Crédito: https://www.loc.gov/item/96523445/
Segundo o então presidente
norte-americano Eiseenhower, o objetivo da NASA seria o de estabelecer os
Estados Unidos da América como uma das lideranças em exploração espacial no
mundo. Um detalhe histórico importante é o fato de que antes da criação da NASA
já havia uma outra agência denominada NACA (National
Advisory Committee for Aeronautics – Comitê Consultivo Nacional de
Aeronáutica), e esta era responsável por abrigar um repositório de habilidades
científicas aeroespaciais.
Podemos ainda destacar o Explorer 1, primeiro satélite lançado ao espaço pelos Estados Unidos. Por ocasião de seu lançamento foi dito que seu objetivo seria o de “Observar a Terra do Espaço”.
Explorer 1
Crédito: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Explorer1.jpg
Todos estes esforços podem ser
resumidos nas palavras de James Van Allen:
“Quanto mais entendermos a natureza de nosso ambiente astronômico e
sobre nossa própria Terra, mais poderemos fazer sobre isso e com isso”.
Em outras palavras, podemos fazer mais quanto mais conhecimento adquirimos, e com estes conhecimentos adquiridos a partir das pesquisas, podemos expandi-los e utilizá-los em benefício de toda a humanidade.
James Van Allen (1914-2006)
Crédito: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:James_van_Allen.jpg
Participação de brasileiros na NASA
Ao longo de sua história diversos
brasileiros participaram do dia-a-dia da agência norte-americana, seja
presencial ou remotamente. Listamos a seguir três exemplos de brasileiros que
deixaram a sua marca na NASA.
– Ramon Perez de Paula,
engenheiro e cientista espacial.
Está na NASA desde 1985 e a
partir de 2000 trabalha na equipe do programa de exploração e pesquisa de
Marte. A sua área de atuação é fazer o “reconhecimento do planeta”, o que é
vital para a futura viagem de humanos à Marte.
– Ivan Paulino, biólogo
Está na NASA desde 2011 e
trabalha na pesquisa e no envio de micro-organismos ao espaço. Ivan Paulino
prepara amostras biológicas a ponto de testar diferentes níveis de gravidade ao
ser lançada ao espaço. Estes testes procuram simular a gravidade de Marte, Lua
e a microgravidade do espaço.
– Carlos Roberto de Souza
Filho, professor da Unicamp no Instituto de Geociências.
Embora não trabalhe propriamente na NASA, Carlos Roberto faz projetos em parceria com a agência. Sua área é a de sensoriamento remoto, no estudo da geologia de Marte e da Terra. Este trabalho é possível por conta da parceria com os dados públicos dos satélites, resultado do intercâmbio entre pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos. De fato, como diria Carl Sagan, “A Ciência é um empreendimento coletivo”.
Membro integrante da Gráviton Scientific Society em visita ao
Complexo Kennedy Space Center
A Sociedade Científica Gráviton não poderia ficar de fora desta comemoração ao dia da criação da NASA (29 de Julho). Para tal exibimos a seguir algumas fotos de um de nossos integrantes (Dr. Almir Amorim Andrade), em uma visita, no ano de 2019, ao Kennedy Space Center, que é o complexo de visitação da NASA. Sobre esta visita ao complexo, Almir Amorim Andrade relata:
“A visitação foi mágica! Eu parecia uma criança num parque de diversões!”
Imagens nas instalações do Kennedy Space Center . Créditos: Dr. Almir Amorim AndradeImagens nas instalações do Kennedy Space Center . Créditos: Dr. Almir Amorim AndradeImagens nas instalações do Kennedy Space Center . Créditos: Dr. Almir Amorim Andrade
Uma equipe da Graviton Scientific Society consegue observar com exito o cometa Neowise em 22/07/2020.
CONSTRUÇÃO DA CIÊNCIA A PARTIR DE OBSERVAÇÕES CUIDADOSAS
Contemplar a natureza sempre é um evento ímpar. Presenciar
as leis da Física em ação nos faz agradecer o trabalho de pensadores e
cientistas ao longo dos séculos.
Aristarco de Samos, astrônomo e matemático grego, por volta do século III a. C., conseguiu determinar o tamanho da Lua a partir da sombra da Terra na Lua, durante um eclipse lunar.
Os físicos Gilson Silva e Francisco Peixoto durante a observação do cometa Neowise. Créditos: Graviton Scientific Society
Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês, construiu o melhor
observatório da era pré-telescópica e fez diversas observações astronômicas
anotando dados em tabelas. Dados estes extremamente precisos para observações
sem qualquer instrumento óptico.
Johanes Kepler, matemático alemão, contemporâneo de Tycho Brahe, com uma habilidade matemática fora do comum e a partir das tabelas de Tycho Brahe consegue deduzirt as leis dos movimentos planetários, hoje conhecidas como as Leis de Kepler. Estes são alguns exemplos de como a Ciência é construída ao longo dos séculos.
EQUIPE DA GSS CONSEGUE OBSERVAR O COMETA NEOWISE
Realizamos a observação na tarde do dia 22 de julho. Iniciamos a montagem do telescópio as 17h: 30 min. Em uma região aberta do aeroporto internacional de Teresina sobre prévia autorização da direção do referido aeroporto e seguindo todas as recomendações das autoridades sanitárias e da Organização Mundial De Saúde no que diz respeito à pandemia da Covid 19.
Os físicos Francisco Peixoto e Edward Montenegro durante a observação do cometa Neowise. Créditos: Graviton Scientific Society
Com o propósito de evitar aglomerações, apenas três
integrantes de nossa equipe estiveram presentes nesta observação, todos
utilizando máscaras e respeitando o distanciamento social e com o telescópio
adequadamente higienizado.
No geral tratou-se de uma atividade das mais desafiadoras
que temos notícia. A região da cidade de Teresina, nesta época do ano, não
dispõe de um céu propício para observação em virtude de queimadas muito
frequentes. Tentamos sem sucesso até as 19 horas, algumas nuvens bloqueavam
parte da região do céu no qual o cometa estaria passando. Ainda outro fator nos
atrapalhou nesta observação foi o fato de o cometa está passando quase que na
linha do horizonte e após o horário das 19 horas as luzes da cidade
atrapalhavam nossa observação.
Foto do cometa Neowise. A foto foi feita com um Smartphone a partir da ocular de um telescópio de 90 mm Créditos: Graviton Scientific Society
Mas compreendemos que atividades científicas de fato tem
suas características e dificuldades inerentes, que de certa forma estamos
acostumados a lidar. Nossa intenção seria conseguir fotos do cometa a partir da
lente ocular do telescópio refrator de 90 milímetros de abertura a partir da
câmera de um telefone celular de um de nossos integrantes.
Para nossa felicidade conseguimos visualizar o referido
cometa por volta das 19:15. No entanto, por seu fraco brilho e por conta da
poluição luminosa não conseguimos tirar a foto que desejávamos. Nós até
conseguimos uma foto, mas esta não ficou nítida. No entanto, nossa equipe
(Gráviton Scientific Society) não desiste assim tão fácil, continuaremos à caça
do cometa nos próximos dias, mesmo sabendo que a cada dia a sua visualização
ficará cada vez mais difícil, pois o cometa já está em seu caminho de volta,
portanto afastando-se cada vez mais do Sol. Continuaremos tentando até o dia 30
de Julho, que é a previsão de visualização do cometa a partir de nosso planeta.
Francisco Peixoto, membro da Gráviton Scientific Society
desde sua fundação no ano de 2014 relata acerca da observação do cometa N:
“A Lua estava com muito boa visibilidade e seguindo
orientações repassadas pelos outros membros da GSS, após uma certa
insistência… Edward (com sua habilidade admirável) conseguiu visualizar,
confirmamos eu e Gilson que a imagem correspondia a algo diferente de tudo que
já observamos, com cuidado e a configuração certa do celular consegui
fotografar. Busquei as fotos que tinha recebido ontem e ao comparar na mesma
proporção…. tive certeza que conseguimos, visualizamos e fotografamos o
COMETA, desmontamos o esquipamento e ao verificar os comentários de outros que
buscavam a observação e fotos, comemoramos nossos esforços foram recompensados!”
A Gráviton Scientific Society compartilha e incentiva
trabalhos colaborativos para o progresso da Ciência. Desta forma se constrói o
conhecimento científico, tijolinho por tijolinho, geração após geração.
O dia 22 de Julho de 2020 ficará marcado na história de
nossa Sociedade Científica pela tentativa, com sucesso, de observar a passagem
do cometa Neowise.
Para saber mais detalhes sobre o cometa Neowise leia a
matéria produzida em nosso site neste link http://gss1.org/?p=1011.
Após estes resultados, finalizamos as observações no horário
das 19:40 já ansiosos por futuras observações e ainda aguardando a oportunidade
contemplarmos a natureza em seu mais puro esplendor.
Escrever um texto/artigo científico requer certos cuidados, pois servirá como ferramenta de comunicação entre cientistas e a sociedade. É importante manter a precisão da informação ao mesmo tempo em que se deve tornar o texto acessível a um público não especializado. Nesse sentido, a escrita de um artigo científico, em particular, deve obedecer a critérios predeterminados pelos periódicos, revistas, anais de eventos, dentre outros, o que exigirá certa “familiaridade” com a formatação do texto em si.
Existem algumas ferramentas de texto (Word, WPS Office) dentre outras, que contemplam a maioria das exigências de edição, no entanto, podem também gerar bastante dor de cabeça devido à limitações inerentes aos softwares. Uma opção a essas dificuldades é o LaTeX (https://www.latex-project.org/). Trata-se de uma poderosa ferramenta para a elaboração de textos, livros, artigos diversos, de alta qualidade, incluindo recursos projetados para a produção de documentação técnica e científica. O LaTeX é o padrão, de fato, para a comunicação e publicação de documentos científicos (cabe lembrar que os periódicos e revistas de impacto relevante disponibilizam regras de edição no LaTeX). Constitui um conjunto de macros para diagramação de textos TeX, utilizado amplamente na produção de textos matemáticos e científicos, devido a sua alta qualidade tipográfica. Além disso, está disponível como software livre, o que é extremamente importante!
Exemplo de texto em TeX (Fonte: Wikipédia)
Para iniciar os trabalhos com o LaTeX,
Acesse MiKTeX e baixe o instalador adequado ao sistema utilizado;
Instale o MiKTeX;
Acesse TeXstudio e baixe o instalador do editor TeXstudio;
Instale o TeXstudio.
É muito fácil encontrar materiais voltados ao trabalho com o LaTeX. Os links a seguir trazem alguns tutoriais para melhor compreensão. Boa leitura! https://www.latex-project.org/ https://www.latex-tutorial.com/tutorials/ https://www.telecom.uff.br/pet/petws/downloads/apostilas/LaTeX.pdf http://www.docs.is.ed.ac.uk/skills/documents/3722/3722-2014.pdf http://www.ufscar.br/jcfogo/Latex/MC_Tex_2014.pdf
Em reunião realizada por membros da Graviton Scientific Society, no dia 20 de julho de 2020, foi discutido a possibilidade da realização da Semana Mundial do Espaço 2020.
A Semana Mundial do Espaço é uma celebração internacional da contribuição da ciência e tecnologia espacial para o melhoramento da condição humana. Foi oficialmente declarada pelas Nações Unidas como sendo, anualmente, a semana de 4 a 10 de Outubro. Durante a Semana Mundial do Espaço, ocorrem em todo o mundo vários eventos e programas educacionais relacionados com o espaço. A sincronização de eventos atrai a cobertura pelos meios de informação, que contribui para a educação do público em relação à exploração do espaço.
As datas que delimitam a Semana Mundial do Espaço comemoram acontecimentos marcantes da era espacial: no dia 4 de Outubro de 1957 foi lançado o Sputnik I, o primeiro satélite terrestre construído pelo homem. O Tratado de Exploração Pacífica do Espaço Exterior foi assinado pelos estados membros da ONU no 10 de Outubro de 1967.
A Graviton Scientific Society já organizou este mesmo evento no ano de 2016 (confira a matéria), na ocasião foi realizado no no IFPI – Teresina Central. Mas, devido ao afastamento social este ano a ideia é realizar o evento online, no qual serão apresentadas palestras, oficinas, entre outros.
Sempre é bom apreciar as maravilhas do Universo, ainda mais quando são, de certa forma, raras de se ver: um exemplo é o C/2020 F3 (NEOWISE) ou “Cometa Neowise”. Foi descoberto em 27 de março de 2020 pelo telescópio espacial NEOWISE (daí o nome). Trata-se de um objeto de aproximadamente 5 km de diâmetro, viajando a 231.000 km/h, com órbita retrógrada, de longo período (aproximadamente 6.800 anos), e trajetória praticamente parabólica. Para o Brasil, durante os próximos dias, mais especificamente a partir do dia 22 de julho de 2020, estará com boa magnitude e a uma distância aproximada de 103 milhões de km da Terra, podendo ser observado à vista desarmada (“olho nú”, em locais extremamente escuros e sem poluição visual), ou através de instrumentos tipo binóculos, lunetas, telescópios, etc., sempre ao Noroeste, próximo ao pôr do Sol (este último, tão belo quanto a passagem do cometa!!!!!).
Créditos: @NASASOLARSYSTEM
Cabe salientar que, para uma boa observação, é bom ficar atento a algumas dicas, tais como procurar um horizonte limpo, sem obstáculos tipo edificações, ou até mesmo se afastar da cidade, visando o mínimo de poluição visual, e tomando os devidos cuidados com o distanciamento social (afinal de contas, estamos atravessando uma pandemia!!!). Ferramentas computacionais (softwares ou aplicativos) tais como o Skywalk, Starchart ou Stellarium podem ajudar bastante.