Em tempos de racionamento (de comida, energia, água, etc.), mudanças climáticas bruscas e da busca por dispositivos que possam minimizar possíveis impactos, a ciência resolve colocar-se como alternativa através de mais um grande projeto: o Projeto SPHEREx (“Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos”). Trata-se de um Telescópio que possui a capacidade de observar o céu inteiro na frequência do infravermelho, usando uma técnica chamada espectroscopia para fracionar a luz do infravermelho próximo em seus comprimentos de onda individuais – ou cores – tal como a decomposição da luz ao passar através de um prisma.
Telescópio SPHEREx (em corte) [Imagem: JPL/Nasa]
Dados de espectroscopia podem revelar do que um objeto é feito, uma vez que os elementos químicos individuais absorvem e irradiam comprimentos de onda específicos de luz. A técnica também pode ser usada para estimar a distância de um objeto da Terra. O projeto SPHEREx possui 3 objetivos principais: buscar indícios da inflação cósmica, estudar a formação das galáxias, e por fim encontrar gelo de água e moléculas orgânicas congeladas – os blocos de construção da vida na Terra – em torno de estrelas recém-formadas em nossa galáxia. Vamos acompanhar mais essa aventura!!!!
Os primeiros homens a pisar na
Lua foram os astronautas americanos Neil Armstrong (falecido em 2012) e Edwin
“Buzz” Aldrin (nascido em 1930 e ainda vivo e já com 90 anos de idade).
Armstrong, o primeiro a pisar em solo lunar, foi um engenheiro aeroespacial,
aviador naval, piloto de teste, astronauta e professor. Ao passo que Aldrin, o segundo
homem a pisar na Lua, é um engenheiro mecânico, piloto e astronauta e também
foi piloto do módulo lunar da missão Apollo 11.
Buzz Aldrin e Neil Armstrong. Créditos da foto: NASA PRNewsFoto/The Project Management Institute NYC Chapter/AP Images
Um dos momentos mais marcantes
desta missão espacial em direção ao nosso satélite natural foi a frase
proferida por Armstrong ao pisar na Lua pela primeira vez: ”Esse é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a
humanidade”.
Três anos antes, em 1966, a
Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), conduz a primeira missão
não tripulada da Apollo com o propósito de testar a integridade estrutural da
combinação proposta de veículo de lançamento e espaçonave. No entanto, projetos
desta envergadura estão sujeitos a problemas e imprevistos. Um ano após o teste
de integridade feito pela NASA aconteceu um grave acidente, na verdade uma
tragédia, quando em um teste tripulado ocorrido no Centro Espacial do Cabo
Canaveral, Flórida, um incêndio eclodiu vitimando três astronautas.
HISTÓRICO
DAS MISSÕES APOLLO
Apesar desta nota triste, a NASA
e seus milhares de funcionários seguiram em frente neste projeto de envio do
homem à Lua. Vejam abaixo um resumo das missões que antecederam o objetivo
principal:
– Outubro de 1968: Apollo 7 foi a
primeira missão tripulada da Apollo. Esta orbitou a Terra testando com sucesso
muitos dos sistemas sofisticados necessários para conduzir uma jornada e pouso
na Lua;
A
CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA DA VIAGEM DO HOMEM À LUA
Houve de fato uma contribuição
brasileira neste projeto histórico da ida do homem à Lua. Segundo a revista Galileu, a água que os astronautas
tomaram na missão veio de uma fonte localizada na cidade de Lindóia, interior
do estado de São Paulo. Os motivos pelos quais esta água foi escolhida foram,
entre outras, a baixa acidez, o rápido grau de absorção pelo organismo e seu
elevado poder diurético. Ainda outro fato interessante é que a empresa que
comercializou está água da fonte da cidade de Lindóia, ficou famosa por conta
da cientista Marie Curie, que visitou as instalações no ano de 1926 quando esteve
no Brasil. Acredita-se que a NASA a escolheu por suas reconhecidas qualidades
terapêuticas.
Às vezes nem imaginamos todos os
preparativos e as dificuldades inerentes a uma missão espacial desta natureza.
Vivemos de fato em uma época ímpar, na qual podemos contemplar os resultados de
estudos científicos que nos conduzem a novas descobertas.
O ser humano é, por natureza, curioso. Queremos compreender tudo o que acontece à nossa volta e também queremos saber os porquês. Graças à ciência construída ao longo dos últimos séculos por mentes brilhantes e curiosas podemos avançar em busca de mais conhecimentos. Como diria Carl Sagan, “A ciência é um empreendimento coletivo”.